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Paraná contará com banco de DNA para investigação de desaparecimentos

Essa é a proposta do projeto “DNA – Fim da Dúvida”

 Paraná contará com banco de DNA para investigação de desaparecimentos

Foto: José Fernando Ogura/AEN

Criar um banco de DNA para celeridade e elucidação de casos de desaparecimentos. Essa é a proposta do projeto “DNA – Fim da Dúvida”, desenvolvido através de uma parceria entre as secretarias estaduais da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf) e da Segurança Pública (Sesp).

O convênio contará com recursos do Fundo da Infância e Adolescência e terá um aporte nesse momento de mais de dois milhões e 300 mil reais (R$ 2.358.367,64) para a estruturação de fluxo do laboratório e compra de equipamentos, incluindo um sequenciador genético de última geração. No Brasil há mais de 80 mil pessoas desaparecidas.

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No Paraná, de acordo com dados da Polícia Civil, são registrados, em média, sete mil desaparecimentos por ano. O diretor da Polícia Científica, Luiz Rodrigo Grochocki, ressalta que o banco de DNA vai contribuir com a elucidação de casos de desaparecimento em todo o país.

A proposta é criar um banco nacional de perfis genéticos de crianças e adolescentes desaparecidos. Estes dados vão ser comparados com informações coletadas durante investigações de crimes.

A presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA), Juliana Sabbag, destaca que além de reduzir a impunidade, o projeto pretende dar respostas às famílias que vivem com a angústia de não saber sobre o paradeiro de seus filhos.

A meta é que o banco de dados tenha até 2024 cerca de três mil amostras de DNA.

Reportagem por Vanessa Fontanella

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jully.mendes

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