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Pescadores de Paranaguá terão pontos de apoio para saúde

A instalação dos postos atende a procedimento administrativo instaurado pelo Ministério Público (MPPR)

 Pescadores de Paranaguá terão pontos de apoio para saúde

(Foto: Marketing Online/Unsplash)

Cerca de quatro mil pessoas que vivem na bacia de Paranaguá serão beneficiadas com pontos de apoio para atendimento em saúde nas comunidades tradicionais marítimas. O termo de intenções foi assinado nesta semana pelo município com o Ministério Público. A instalação dos postos atende a procedimento administrativo instaurado pelo MPPR, por meio da 4ª Promotoria de Justiça da Comarca, que verificou a falta do serviço para atender a população local. Durante a assinatura foi anunciada a abertura de procedimento licitatório para os projetos complementares e a execução das obras relacionadas. O projeto saiu do papel após visitas técnicas nas 12 comunidades no final do ano passado, como explica a promotora de Justiça Aliana Cirino Simon Fabrício de Melo.

Os encontros contaram com a participação das secretarias municipais de Saúde, de Assistência Social, de Educação, de Agricultura e Pesca e de Comunicação, além da Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde (Sesai), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), do Conselho Municipal de Saúde de Paranaguá e de associações da sociedade civil. As visitas contaram também com a participação da Polícia Militar e da Guarda Civil.

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A previsão é de construção de sete novos pontos de apoio para atendimento em saúde das populações envolvidas. Eles vão servir às comunidades da bacia de Paranaguá para a realização de consultas, exames e aplicação de vacinas à população, a partir da Estratégia Saúde da Família (ESF), que hoje executa os serviços de forma improvisada, em espaços cedidos (escolas, igrejas e cozinhas comunitárias). Caberá ao MPPR o acompanhamento desse trabalho até a efetiva instalação dos pontos de apoio.

Outras deficiências identificadas pela Promotoria de Justiça, a partir das visitas realizadas às localidades, estão a ausência de transporte marítimo de urgência e emergência e eletivo na área de saúde pública; a ausência de protocolo para atendimento no transporte marítimo de urgência e emergência; a ausência de agentes comunitários de saúde nas comunidades marítimas. Todas elas são objeto de acompanhamento pelo Ministério Público local.

Reportagem: Marlon Santiago

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felipe.lunardi

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