Pesquisa revela que qualidade sanitária de restaurantes de Curitiba precisa melhorar
Mais de cem restaurantes de Curitiba não foram bem avaliados pela Vigilância Sanitária. Eles receberam o conceito C, em uma escala de cinco categorias que vai de E, para os piores estabelecimentos, até A, para os melhores. A categorização de restaurantes faz parte de uma parceria entre a Prefeitura e o governo federal para a Copa do Mundo.
O objetivo é fazer inspeções nos estabelecimentos para garantir a qualidade sanitária na produção dos alimentos. 200 estabelecimentos da capital estão sendo avaliados. Segundo o diretor do Centro de Saúde Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, Luiz Armando Erthal entre os principais problemas encontrados estão a falta de controle no armazenamento e de identificação dos alimentos.
Os problemas encontrados nas vistorias ainda podem ser corrigidos. Em junho, antes do mundial, os locais vão receber a nota final e um selo indicando se o restaurante é de nível A, B ou C. O diretor explica o que é levado em consideração nas inspeções.
O gerente do tradicional restaurante Madalosso, em Santa Felicidade, Alfredo Luiz Bertoli afirma que depois de receber a visita da Vigilância Sanitária o estabelecimento decidiu contratar mais nutricionistas para aumentar a pontuação e conseguir atingir a categoria A.
Além de Santa Felicidade, há restaurantes avaliados no Centro Histórico, Batel, Juvevê, Mateus Leme e Avenida das Torres. Depois da Copa, a Prefeitura quer expandir o projeto para todos os cinco mil restaurantes da cidade.