PF prende envolvidos em esquema que desviou R$ 1,5 bi em criptomoedas

 PF prende envolvidos em esquema que desviou R$ 1,5 bi em criptomoedas

Foto: divulgação/PF

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Um grupo suspeito de lesar mais de sete mil pessoas em um total de R$ 1,5 bilhão com a negociação de bitcoins é o alvo de uma operação da Polícia Federal, nesta manhã (segunda, 05), em Curitiba e Região Metropolitana. Cinco investigados foram presos na ação, que cumpriu, também, 22 mandados de busca e apreensão. Entre os bens sequestrados pela Justiça estão casas de alto padrão e veículos de luxo.

Os investigados eram responsáveis pelo controle de três corretoras de criptomoedas e, com pesado investimento em estratégias de marketing, passaram a atrair diversos clientes para que investissem recursos pessoais nas plataformas do grupo empresarial. A ação da PF é contra os envolvidos no Grupo Bitcoin Banco, que, em 2019, alegou ter sido alvo de um ataque hacker e bloqueou os saques dos investidores – após dois anos de atividades aparentemente lícitas. No entanto, a investigação apurou que os responsáveis pelo grupo eram, na verdade, os suspeitos pelo golpe.

O delegado Filipe Hille Pace comandou a operação policial.

No final de 2019, o líder das empresas conseguiu um pedido de recuperação judicial – com a alegação de que precisava reorganizar o grupo e pagar as dívidas. Dessa maneira, foram automaticamente suspensas todas as ações cíveis que as empresas respondiam e, ainda, ele pôde voltar a atuar no mercado de criptomoedas. Em 2020, a Polícia Federal passou a investigar o caso e identificou que o grupo agia num esquema de pirâmide financeira. 05.07 – PF X BITCOIN BANCO 2 Os investigados apostavam na promoção da imagem de sucesso do grupo, com exibição de posses e bens de luxo e realização de grandes eventos. No entanto, os valores aplicados nas plataformas virtuais das corretoras do grupo (tanto por transferência de criptomoedas, quanto por depósitos bancários), eram em grande parte desviados em benefício próprio do líder do conglomerado empresarial, da esposa dele e de outros investigados.

As investigações da PF apuraram, ainda, que o líder deste grupo empresarial já havia sido condenado na Suíça pelos crimes de estelionato e falsificação de documentos. A PF apurou também que os valores movimentados através do mecanismo criado pela área de TI não correspondiam à realidade.

Ao consultar as plataformas virtuais das corretoras, os clientes acompanhavam uma suposta posição de seus investimentos que, desde o momento em que ingressavam nas contas das empresas, eram empregados de maneira indevida para o enriquecimento dos gestores. Desta forma, os clientes acreditavam que estavam realizando operações nas corretoras e obtendo lucros diários e garantidos, suspeitando das irregularidades somente em 2019, após o bloqueio dos saques.

Foto: divulgação/PF
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