Chega o frio e com ele o pinhão reaparece nas feiras e mercados. Mas para ter aquela experiência saborosa você sabe como escolher o seu pinhão? Primeiro, não caia no golpe do pinhão guardado da safra passada. De acordo com o professor Flávio Zanette, pesquisador em fruticultura na Universidade Federal do Paraná, o pinhão fresco pode ser identificado por uma casca brilhante, marrom nas pontas e mais amarelado na região central. Já o pinhão velho vai perdendo essas características.

O pinhão velho perde água e depois de um tempo não consegue absorver o líquido, e por isso não é agradável para comer. Depois de maduro, ele dura apenas cerca de dois meses em bom estado de conservação. Já o pinhão verde tem muita umidade, maior que o dobro do pinhão maduro e, unida ao alto teor de amido presente na iguaria, é local propício para proliferação de fungos e bactérias, que podem causar problemas como a má digestão, náuseas e episódios de constipação intestinal. Também não é permitida a venda de pinhões trazidos de outros estados.

Para identificar o pinhão verde, o professor indica testar a rigidez da semente.

O Instituto Água e Terra orienta que o pinhão deve ser colhido de pinhas caídas, o que garante a maturação. Por ser tóxico para o consumo, o pinhão verde não pode ser vendido no Paraná. Também é proibida a venda de pinhão vindo de outros estados.

Reportagem: Amanda Yargas.