A Polícia Civil informa que conclui inquérito do homicídio do guarda municipal Marcelo Aloízio de Arruda, ocorrido no final de semana, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. Ele foi assassinado por disparos feitos pelo policial penal federal, Jorge Guaranho, quando a vítima comemorava o aniversário de 50 anos. A festa tinha a temática do Partido dos Trabalhadores e fazia alusão ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Testemunhas dizem que o atirador celebrava o presidente Jair Bolsonaro aos gritos, quando chegou ao local da comemoração.

A Polícia Civil informou que os detalhes da conclusão do inquérito vão ser apresentados na manhã desta sexta-feira (15), em coletiva de imprensa. Vão participar o Secretário da Segurança Pública, Wagner Mesquita, e o promotor de justiça, Tiago Lisboa.

Além deles, vão estar presentes o chefe da 6ª Subdivisão da Polícia Civil, em Foz do Iguaçu, Rogério Antônio Lopes, além das delegadas Camila Cecconello e Iane Cardoso. A chefe da Divisão de Homicídios de Foz chegou a ser designada para comandar as investigações, mas acabou afastada no começo da semana. A decisão foi anunciada, depois que foram recuperadas manifestações antigas de Iane, com ataques a petistas. A Secretaria da Segurança Pública não confirmou que a mudança tenha sido motivada pelo posicionamento político da delegada. Iane foi afastada, mas mantida na equipe da Força-Tarefa, que passou a ser comandada pela chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, Camila Cecconello.

A Polícia Civil conclui inquérito após ouvir 17 pessoas, entre convidados do aniversário e familiares da vítima e do atirador. Ainda foram analisadas imagens de câmeras e cumpridas diligências complementares.