Polícia Federal colhe material genético de presos na Penitenciária de Catanduvas
Mais de 60 presos condenados por crimes hediondos tiveram material genético colhido pela Diretoria do Sistema Penitenciário Federal do presídio de Catanduvas, na Região Oeste do Paraná, no final deste ano. Os Juízes federais das varas criminais de Curitiba, responsáveis pela execução penal do Presídio Federal de Catanduvas, autorizaram a Diretoria vinculada ao Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça, a coletar material para traçar o perfil genético dos presos condenados pela prática de crimes hediondos ou praticados com grave violência contra a pessoa, especialmente homicídio qualificado, latrocínio, extorsão mediante sequestro com resultado morte e roubo qualificado.
Considerada a “verdadeira impressão digital genética”, o material será incluído no Banco Nacional de Perfis Genéticos. Segundo a Justiça Federal, o procedimento é indolor. Células da mucosa bucal são extraídas com um cotonete por agentes da Polícia Federal, por meio do Instituto Nacional de Criminalística. Foram 62 presos selecionados para a identificação do perfil genético. O procedimento é uma ferramenta moderna e eficaz para a investigação policial, segundo a Justiça.
As informações do Banco Nacional de Perfis Genéticos podem ser cruzadas com o perfil genético de material biológico identificado no local da prática de um crime, para a imediata identificação do autor. A Rede de perfis genéticos foi criada por decreto presidencial em março de 2013.