Prefeito de Foz é levado para depor em operação da Polícia Federal

PF investiga contatos de obras do PAC e do SUS. (Foto: Reprodução/Facebook)
PF investiga contatos de obras do PAC e do SUS. (Foto: Reprodução/Facebook)

Pelo menos quatro milhões e meio de reais foram desviados nos últimos anos dos cofres públicos em um esquema na prefeitura de Foz do Iguaçu, desmantelado nesta terça-feira, em uma operação da Polícia Federal.

A estimativa é da Controladoria-Geral da União (CGU). O prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira (PSB), foi um dos alvos da operação Pecúlio, realizada no município do oeste do PR. Contra ele foi cumprido um mandado de condução coercitiva – quando o suspeito é levado a depor e, em seguida, liberado.

Além disso, foram apreendidos R$ 120 mil na casa dele. A ação foi realizada por duzentos e cinquenta agentes da PF, contra um grupo acusado de desviar verbas públicas federais. Os crimes contra a administração pública, segundo a Polícia Federal, aconteciam por meio de irregularidades e direcionamentos em processos licitatórios municipais.

Além dos policiais federais, 23 agentes da Receita Federal e 14 da CGU cumpriram 4 mandados de prisão preventiva, 8 de prisão temporária, 19 conduções coercitivas e 51 mandados de busca e apreensão em residências, órgãos públicos e empresas supostamente ligadas à organização criminosa. Duas pessoas são consideradas foragidas. De acordo com o delegado da PF, Fabio Seiji Tamura, o envolvimento do prefeito ainda está sob investigação.

Os presos preventivamente são: o diretor regional da Sanepar em Foz, Rodrigo Becker; o ex-secretário municipal de Tecnologia da Informação, Melquisedeque Souza; e os empresários Nilton Becker – que seria ligado a empreiteiras que atuam no município e Euclides de Morais Barros Júnior – proprietário de uma empresa de desenvolvimento de software.

Melquisedeque já havia sido preso em setembro do ano passado, pelo Gaeco, acusado de fraudes no recolhimento de impostos, falsificação de documentos e falsidade ideológica na transferência de imóveis.

As investigações da Polícia Federal, que tiveram início há dois anos, apontam a existência de “fortes indícios de ingerências de gestores do município, de forma direta e indireta, em empresas contratadas para a prestação de serviços e realização de obras, para as quais foram direcionadas quantias milionárias de recursos”, por exemplo, do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), bem como em empresas contratadas para serviços ao SUS (Sistema Único de Saúde). Ele conversou com Ricardo Pereira.

Os investigados responderão pelos crimes de peculato, corrupção passiva e corrupção ativa, prevaricação, crimes à lei de licitações e organização criminosa. Se condenados os envolvidos podem pegar penas de mais de vinte anos de prisão. Os mandados judiciais foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região em Porto Alegre/RS e pela Justiça Federal em Foz.

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