O prejuízo do setor produtivo paranaense, com os desvios operacionais nas rodovias, superou o valor de R$ 500 milhões, segundo a Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar).

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Desde outubro do ano passado, quando houve deslizamentos de terra na BR-277, principal ligação com o Porto de Paranaguá, no litoral do estado, o transporte rodoviário tem sofrido com constantes interdições na via e sem uma concessionária administrando o trecho. As obras têm sido realizadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) e pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT).

De acordo com o presidente do Sistema Fetranspar, Cel. Sérgio Malucelli, se for considerar desde a origem da carga até o destino, esse prejuízo de R$ 500 milhões pode até dobrar.

Com o auto volume de carga transportada pela BR-277 ao Porto de Paranaguá, o presidente da Fetranspar acredita que é o momento de pensar em vias alternativas, como a construção de uma nova estrada que ligue ao litoral.

Na semana passada, o Ministério dos Transportes confirmou o modelo de aporte para o pedágio no Paraná. Para a Fetranspar, esse processo de concessão do novo pedágio no estado precisa iniciar com urgência.

Nesta quarta-feira (19), a Fetranspar completa 30 anos de atuação no Paraná. O setor é formado por milhares de empresas transportadoras e emprega outras milhares de pessoas em todas as regiões do Estado, sendo responsável, por cerca de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual.

A Federação conta com 10 sindicatos associados em todo o Paraná e está presente em 23 órgãos e instituições.

Reportagem: Leo Coelho