Os gastos com Previdência e Saúde lideram o orçamento previsto para Curitiba no ano que vem. O valor total aprovado em primeiro turno, pela Câmara de Curitiba, prevê aumento de 4% na comparação com o atual. Os vereadores da capital decidem nesta quarta-feira (28), o valor da Lei de Diretrizes Orçamentárias para o ano que vem. A previsão é de 12 bilhões e 400 milhões de reais.

Nesta terça-feira (27), o projeto da LDO foi aprovado, por unanimidade em primeiro turno. Segundo o texto debatido por cerca de duas horas em plenário, descontadas as despesas internas entre órgãos municipais, a Prefeitura deve trabalhar com um orçamento de aproximadamente 10 bilhões e 800 milhões de reais.

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Desse montante, praticamente um quarto de todos os recursos será destinado para os gastos com Previdência (23,5%). Em seguida, os custos de manutenção e investimentos em Saúde (21%) e Educação (18,5%) somam quase 40% do orçamento para o ano que vem.  Integram também o texto Urbanismo e Administração com quase 7 e meio por cento de cada área. 

No mês de maio a Câmara realizou uma consulta pública para saber quais áreas a população gostaria de melhoras. A área da saúde liderou as sugestões de cerca de 17% das sugestões. Em segundo lugar no ranking, a segurança pública teve mais de 16% das indicações.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias, como o próprio nome sugere, não define o orçamento propriamente dito. O texto determina as metas fiscais e as prioridades da Prefeitura para o exercício. A LDO serve de base para a Lei Orçamentária Anual (LOA), que é debatida e votada no segundo semestre, e define exatamente como o Executivo deve gerenciar os recursos à disposição.

As estimativas para 2024 estão baseadas na expectativa de crescimento de 1,4% do PIB do Brasil, da inflação encerrar o ano em torno de 5% e da Taxa Selic recuar para 9% nos próximos meses.

Informação: Francine Lopes e Angelo Sfair