No Paraná, a produção de amora cresceu nos últimos 10 anos. Em 2022, foram cultivadas 694 toneladas da fruta. Em Valor Bruto de Produção (VBP), que é calculado com base na produção agrícola municipal e nos preços recebidos pelos produtores, a fruta contribuiu com R$ 6,8 milhões de reais.

De 2013 para o ano passado, a área plantada foi ampliada em 28%, passando de 75 hectares para 96 hectares. Os dados, divulgados pelo Deral (Departamento de Economia Rural), apontam ainda que a produção estadual de amora está concentrada na região metropolitana de Curitiba, responsável por 38,9% do total. Em termos de área, o centro-sul se destaca com 7,3% do espaço no Paraná.

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A empresária Edeltraud Gomes possui um restaurante em Palmeira, nos Campos Gerais do Paraná, com UM hectare da fruta. Na época da colheita, que começa no fim de outubro e segue até início de dezembro, ela recebe turistas para apanhar as amoras direto do pé.

Assim como outros produtos, devido às fortes chuvas que atingiram o Paraná em outubro, a produção e a colheita da amora foram afetadas.

Buscando ampliar a visibilidade e focar em tecnologias de produção no cultivo, o município de Paulo Frontin, na região sul do Paraná, promove de hoje, quinta-feira (14), até domingo (17) o 1º Encontro da Cultura da Amora Preta. O analista de frutas do Deral, Paulo Andrade, explica que o evento vai abordar o cenário da amora no Estado.

Nas Centrais de Abastecimento do Paraná (CEASAs), a amora foi ranqueada como a 40ª fruta em volumes comercializados e a 38ª em valores praticados. 

Reportagem: Mirian Villa