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Profissionais da enfermagem, de hospitais particulares, estão em greve

A paralisação é uma tentativa de pressionar o STF a votar pela aprovação do piso

 Profissionais da enfermagem, de hospitais particulares, estão em greve

Foto: Américo Antônio/ Sesa

Os profissionais da enfermagem estão em greve. A paralisação em Curitiba teve início às 10h desta quinta-feira (29) e é por tempo indeterminado.

A reivindicação, que reúne profissionais que atuam nos hospitais particulares, é pelo pagamento do piso salarial para a categoria. O piso nacional de R$ 4.750 foi aprovado em agosto do ano passado pelo governo federal, mas no mês seguinte o Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), aprovou uma modificação na lei.

O entendimento é que os valores do piso dos enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras devem ser pagos por estados, pelo Distrito Federal, pelos municípios e autarquias, somente nos limites repassados pela União.

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A decisão teria levado em conta o fato do setor público não ter fonte segura para custear os encargos financeiros impostos aos estados e municípios para além de 2023. Com isso não seria possível exigir dos entes o cumprimento do piso.

Já com relação ao setor privado, o entendimento é no sentido de que a implementação do piso deve ser precedida por negociação coletiva. Uma das justificativas para essa decisão é evitar demissões em massa e prejuízos para os serviços de saúde.

A paralisação é uma tentativa de pressionar o STF a votar pela aprovação do piso, tendo em vista que os ministros retomaram o julgamento sobre o tema e têm até amanhã (30) para fazer a votação. A greve foi aprovada em assembleia realizada pelo Sindicato dos Empregados de Serviços de Saúde de Curitiba e Região (Sindesc).

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Uma decisão judicial permitiu que apenas 5% dos profissionais da área pudessem aderir ao movimento, os demais devem continuar trabalhando normalmente. A nossa reportagem tentou contato com a Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviço de Saúde no Estado do Paraná (Fehospar), mas até o momento não obtivemos resposta.

No Paraná, além de Curitiba e região, a manifestação ocorre no interior, em cidades como Guarapuava, Apucarana, Foz do Iguaçu, Campo Mourão e Pato Branco.

Informações: Vanessa Fontanella

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Frederico Machado

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