O promotor de Justiça Bruno Vagaes, de Ibiporã, no Norte do Paraná, foi afastado do cargo. De acordo com a Corregedoria Nacional do Ministério Público, o procedimento é devido ao fato de ele descumprir, por 101 vezes, a medida protetiva que a ex-esposa tem contra ele.

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Segundo o Ministério Público, a medida é cautelar e deve durar até a conclusão definitiva dos procedimentos administrativos. O caso tramita sob sigilo. No processo, a ex-companheira de Vagaes, que é servidora pública, procurou a polícia depois que o promotor teria tocado em partes íntimas do corpo dela, sem consentimento, após uma festa de aniversário. O caso aconteceu dentro do carro, onde estava a filha do casal, de 2 anos à época, e um amigo do acusado.

Bruno Vagaes foi condenado pelo crime de importunação sexual a três anos de prisão. Ele recorreu. A vítima relatou no processo diversas brigas com o ex-marido, em que ele já teria até encostado uma faca na barriga dela. Além disso, ele teria feito diversas ameaças de morte.

A primeira medida protetiva da vítima contra o promotor de Justiça foi concedida em 2019. Desde então, ela relata à Justiça constantes descumprimentos das medidas protetivas. No momento, Bruno está proibido de se aproximar da ex-esposa e dos familiares dela, além de não poder fazer contato.

Informações: Leo Coelho