Proposta de Emenda Constituicional é enviada à Assembleia
O reajuste salarial dos Policiais Militares continua dividindo opiniões, entre classe e governo. Uma Proposta de Emenda Constitucional foi enviada à Assembleia para alterar a emenda 29. A emenda que foi aprovada na própria Assembleia em 2010 com o objetivo de repor as perdas salariais sofridas pelos Policiais Militares desde 1998, além de valorizar a categoria. Uma PEC e quatro leis ordinárias foram enviadas pelo governador Beto Richa para que seja alterado o conteúdo desta Emenda Constitucional de 2010. A nova proposta regulamenta e detalha em lei o pagamento da remuneração mensal por meio de subsídio para servidores da Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Científica, incorporando o salário-base e todas as gratificações e verbas em uma parcela única. Segundo o governo os valores foram estabelecidos em discussões técnicas. O secretário de Administração e Previdência, Luiz Eduardo Sebastiani, disse que a nova Proposta de Emenda Constitucional corrige vícios de origem da Emenda 29.
Porém o presidente da Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares, Coronel Furquim, pede que os deputados estaduais, não aprovem o projeto enviado pelo governo.
Outro tema argumentado pelo Coronel é o retrocesso em autorizar que oficiais sem curso superior entrem na Corporação.
O Coronel afirma que a dificuldade da negociação é antiga. No caso do Hospital da Polícia Militar uma medida foi imposta. O hospital atendia cerca de 30 mil pessoas, todas ligadas a Corporação. Agora a capacidade de atendimento foi triplicada, atendendo a todos os servidoresm, sem negociação nenhuma.
A reclamação é que o governo não negocia com os policiais, apenas com o comando da PM, que não reflete a opinião de todos.