Quatro pessoas morreram afogadas neste feriado de Tiradentes. Todos os casos aconteceram em locais que não são apropriados para o banho, em Curitiba e região metropolitana. Os afogamentos foram registrados pelo Grupo Ostensivo de Socorro Tático (GOST), do Corpo de Bombeiros, entre quinta-feira (21) e domingo (24).

A primeira morte foi registrada ainda na madrugada do primeiro dia de feriado prolongado. Um barco com quatro pessoas virou na represa do Capivari. Os bombeiros iniciaram as buscas e encontraram no domingo o corpo de um homem de 43 anos. As outras três pessoas que estavam no barco passam bem.

No sábado (23), outra situação envolvendo represas. Dessa vez o resgate foi acionado no Passaúna, onde um rapaz estava desaparecido. Os bombeiros fizeram buscas pela região e encontraram o corpo de jovem algumas horas depois.

As outras duas mortes foram no domingo. O resgate mobilizou dois grupamentos do Corpo de Bombeiros, que começaram os trabalhos às nove horas da manhã. Dois jovens perderam a vida. Um deles foi encontrado na represa de Piraquara II – ele tinha 20 anos e foi encontrado no final da manhã. O outro caso aconteceu no Rio Capivari e foi encerrado no final da tarde. Um rapaz de 19 anos tentou atravessar o rio, mas não conseguiu nadar até o outro lado e se afogou.

O Corpo de Bombeiros faz um alerta para as pessoas que insistem em nadar em locais arriscados. Rios, cavas e represas não são ambientes indicados para o lazer. A corporação aponta que os banhistas devem procurar os locais que tenham a supervisão de guarda-vidas. Isso porque o resgate de um afogamento precisa ser rápido. Quando os bombeiros são acionados para uma situação de afogamento, nem sempre conseguem chegar a tempo – ainda mais porque vários desses locais não indicados para atividades aquáticas são de difícil acesso. Mesmo assim, de acordo com os bombeiros, a orientação para quem presencia um caso de afogamento é acionar o 193 e aguardar no local exato – para evitar que aumente o número de vítimas.