A redução da cota de compras no exterior por via terrestre, de US$ 300 para US$ 150, levou autoridades de Foz do Iguaçu e Guaíra à Brasília. Eles se reuniram com representantes do Governo Federal e com o ministro da fazenda, Joaquim Levy, para tentar colocar fim ao impasse. Desde que a redução foi anunciada, no ano passado, vários protestos tem sido feitos nas cidades paraguaias que fazem fronteira com o Brasil. O prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira, afirmou que baixar a cota de importação vai afetar os avanços sociais da cidade.

A determinação do Governo Federal veio após a regulamentação das lojas francas em cidades fronteiriças, as chamadas “duty free shop”. Com a abertura delas, prevista até o fim do ano, não haveria motivos para manter a cota alta de importação. Para o presidente do Conselho de Desenvolvimento de Foz do Iguaçu, Dimas Bragagnolo, se a cota diminuir de novo, vai aumentar a quantidade de contrabandistas na cidade.

Há três anos, a cota de compras sem impostos para quem ia ao Paraguai era de US$ 500, mesmo valor usado nos aeroportos. Depois, foi reduzida para US$ 300, e a nova cota, de US$ 150, está prevista para começar em julho. Há a expectativa de novas reuniões, inclusive com a participação do governo paraguaio.