Neste sábado é o Dia Mundial do Doador de medula óssea. A data é celebrada dentro do Setembro Verde, período de conscientização sobre a doação de órgãos e tecidos. O Hemepar, Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná, é responsável pelo terceiro maior cadastro de doadores de medula no Brasil e o primeiro da Região Sul, fica atrás apenas do estados de São Paulo e Minas Gerais.

São quase seiscentos mil doadores voluntários cadastrados que garantem ao Paraná a posição de destaque para esse tipo de doação que pode ser feita em vida. Em alusão à data, todos os doadores de medula óssea são homenageados pelo ato de amor ao próximo. As pessoas cadastradas se tornam possíveis doadores de medula óssea que podem ajudar outras pessoas no tratamento de até 80 doenças como a leucemia, anemia e câncer, em diferentes estágios e faixas etárias.

Mas para que esta ajuda seja concluída, existe um fator determinante, a compatibilidade. A probabilidade de encontrar alguém compatível pode chegar de 1 a cada 100 mil e até de 1 a 1 milhão de habitantes. Sobre as características genéticas, a chance de haver compatibilidade é de 30% entre irmãos, e torna-se ainda menor quando não há nenhum grau de parentesco. A medula óssea é um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos. Nela são produzidos os componentes do sangue.

O processo de coleta é criterioso e envolve várias etapas para garantir a segurança e saúde do doador e do paciente. Os procedimentos duram entre 4 a 5 horas, ele é indolor e pode ser feito em um centro cirúrgico ou semelhante a uma doação de sangue.

Informação: Lúcio André