Os veranistas de Santa Catarina passam por um surto de diarreia. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, foram registrados mais de 4500 casos de norovírus na capital do estado. Na primeira semana de janeiro, as UPAs da cidade registraram 1149 ocorrências em pessoas com mais de dez anos de idade. A doença foi detectada em 63% das amostras de fezes coletadas em dezembro de 2022. A circulação dela está ligada às aglomerações e às más condições sanitárias em pontos do litoral catarinense.

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O norovírus também é conhecido como “doença dos cruzeiros”. Em 2009, o Ministério da Saúde registrou o primeiro surto da doença em uma embarcação que passava por Salvador, com destino ao Rio de Janeiro. Cerca de 350 pessoas foram afetadas. Dez anos depois, um cruzeiro de luxo que levava mais de dois mil passageiros na Austrália também foi afetado.

Para evitar o norovírus, as principais orientações são: beber água tratada de embalagens lacradas ou de fonte segura, evitar gelo de procedência desconhecida, lavar as mãos com água e sabão, evitar o consumo de alimentos vendidos por ambulantes não credenciados, não se banhar em praias consideradas impróprias, não se banhar em regiões próximas a saídas de rios ou córregos e não consumir água do mar.

Informações: Larissa Biscaia