Saúde confirma duas novas mortes por dengue no Paraná
O Paraná tem registro de 13 mortes causadas por dengue, desde agosto do ano passado, segundo boletim divulgado nesta quarta-feira (2) pela Secretaria de Estado da Saúde. Duas novas mortes foram confirmadas. Os pacientes eram moradores de Paranaguá, no litoral, e Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado.
Os casos de zika vírus subiram de 84 para 93 em uma semana. Quanto à febre chikungunya, o relatório informa a ocorrência de 26 casos, 12 a mais do que na semana passada. O boletim mostra o registro de 1368 novos casos de dengue. Até agora, são 8.728 casos registrados no total.
As cidades que concentram a maior parte dos casos são Paranaguá, com 2.012 casos; Londrina, com 1.324; e Foz do Iguaçu, com 1.075. O boletim aponta 18 cidades em situação de epidemia de dengue.
Confirmação
Desde que adotou a nova metodologia para a confirmação de casos de dengue, zika e chikungunya, homologado pelo Ministério da Saúde, o Laboratório Central do Estado do Paraná já processou 2.612 amostras e reduziu de dois meses para uma semana o tempo médio para a liberação dos resultados de diagnóstico e isolamento viral, segundo boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, nesta terça-feira (1º).
De acordo com o Lacen, o custo para a realização das análises caiu em 75%. Todo o processo agora é feito pela própria unidade do Governo do Estado. A redução do prazo e a economia se deram por conta da implantação do Multiplex, uma tecnologia pioneira desenvolvida por cientistas do Lacen-PR. O exame permite a testagem simultânea para dengue, zika e chikungunya em uma mesma amostra, agilizando a confirmação do caso.
Segundo a diretora do Lacen, Célia Fagundes, a mudança a capacidade ampliou de 60 para mil e quatrocentos testes semanais.
Do volume de exames realizados em um mês, 920 tiveram resultado positivo para dengue, zika ou chikungunya e 1.712 negativo. A taxa de confirmação chega a 35%.