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Semana tem recuo em casos de Hepatite A, em Curitiba

Foram confirmadas 11 ocorrências, na capital, entre 2 e 9 de agosto

 Semana tem recuo em casos de Hepatite A, em Curitiba

Foto: Marcos Santos/USP – Arquivo

Curitiba confirmou, nesta segunda-feira (12), mais 11 casos de Hepatite A no período de uma semana, entre dois e nove de agosto. O boletim da Secretaria Municipal da Saúde indica recuo na quantidade semanal de ocorrências. Nas duas semanas anteriores, o total de casos tinha ficado entre 19 e 20 confirmações de pacientes com Hepatite A, em Curitiba.

Desde janeiro, a capital acumula 471 casos, com cinco mortes, além de um morador que precisou de um transplante por causa da doença. 76% dos pacientes, em Curitiba, são homens. A maioria é de adultos jovens, entre 20 e 39 anos. 60% das pessoas contaminadas por Hepatite A, na capital, precisaram de internamento. 12 pacientes ainda tiveram que receber cuidados intensivos, em UTI.

Desde o início de julho, a Secretaria Municipal da Saúde está vacinando os contatos daqueles que tiveram a confirmação da doença no período dos últimos 15 dias. Curitiba solicitou doses extras do imunizante, ao Governo Federal, para conter o surto de Hepatite A, em Curitiba. Já foram 62 vacinas aplicadas nessa estratégia.

Além da imunização, a Secretaria Municipal da Saúde recomenda a adoção de medidas preventivas a respeito das práticas sexuais, que é o foco mais evidente das contaminações, segundo a Prefeitura.

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Vacina
A vacina contra Hepatite A faz parte do calendário infantil de imunização pelo SUS, aplicada a partir dos 12 meses até 5 anos incompletos. Para adultos, a vacina contra Hepatite A também está disponível em clínicas particulares, além de ser oferecida pelo SUS nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para pessoas com as seguintes condições:
• Hepatopatias crônicas de qualquer etiologia, inclusive infecção crônica pelo HBV e/ou pelo HCV;
• Pessoas com coagulopatias, hemoglobinopatias, trissomias, doenças de depósito ou fibrose cística (mucoviscidose);
• Pessoas vivendo com HIV;
• Pessoas submetidas à terapia imunossupressora ou que vivem com doença imunodepressora;
• Candidatos a transplante de órgão sólido, cadastrados em programas de transplantes, ou transplantados de órgão sólido ou de células-tronco hematopoiéticas (medula óssea);
• Doadores de órgão sólido ou de células-tronco hematopoiéticas (medula óssea), cadastrados em programas de transplantes.

Além da vacinação, a SMS recomenda a adoção de medidas preventivas para evitar a transmissão da doença, principalmente com relação às práticas sexuais, foco mais evidente das contaminações.

Prevenção nas relações sexuais
A principal forma de prevenção é a higiene, tanto na lavagem das mãos com água e sabão antes de comer e depois de ir ao banheiro, como nas práticas sexuais, que precisam de cuidados de higiene e também devem ser protegidas.
• Uso de preservativo interno ou externo nas relações sexuais;
• Higienização das mãos, genitália, períneo e região anal antes e após as relações sexuais;
• Higienização de vibradores, plugs anais e vaginais ou outros acessórios utilizados para as práticas sexuais;
• Utilização de barreiras de látex durante o sexo oro/anal e luvas/dedeiras de látex para práticas como dedilhado ou “fisting”;
• Lavar constantemente as mãos: depois das relações sexuais, após o uso do sanitário e, principalmente, antes do preparo de alimentos e de se alimentar.

Informações: Cleverson Bravo

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Cleverson Bravo

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