O secretário de Estado da Saúde descarta a possibilidade do Paraná enfrentar uma nova pandemia. Essa afirmação foi feita após a confirmação do primeiro caso de varíola do macaco no estado. O paciente, um homem de 31 anos, morador de Curitiba, esteve em São Paulo entre 16 e 18 de junho e teve o diagnóstico confirmado para a doença neste domingo (03). Outros dois casos suspeitos estão em investigação.

Um homem de 39 anos de Cascavel, na região oeste, e outro de 27 anos, de Londrina, no norte do Paraná. As amostras dos suspeitos foram coletadas e encaminhadas para o Laboratório Central do Estado que, em parceria com o Ministério da Saúde, fez o envio deste material para um laboratório de São Paulo, considerado referência para casos da doença. A varíola do macaco é uma zoonose.

A transmissão de pessoa para pessoa acontece principalmente pela pele, quando existe o contato direto com as secreções das bolhas e feridas. Também pode ser transmitida pelo contato com objetos contaminados ou por secreções respiratórias liberadas ao tossir ou espirrar.

Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, dores musculares, calafrios e fadiga. Em todo o mundo, a Organização Mundial da Saúde confirma mais de 5 mil diagnósticos da doença em 50 países, 90% deles registrados na Europa. No Brasil o Ministério da Saúde confirma até o momento 76 casos.