O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região pretendem apresentar à direção do HSBC uma proposta que evite a saída definitiva do banco do país e o consequente corte de milhares de postos de trabalho. A sugestão da categoria é para a federalização do HSBC, ou seja, a incorporação da rede por um banco público. O tema foi apresentado nesta quarta-feira pelo economista e diplomata Adriano Benayon. De acordo com ele, esse processo permitiria a recuperação do HSBC e impediria a demissão em massa.

Como a sede do HSBC fica no Paraná, o estado é o que mais deve ser afetado na negociação da empresa. Os bancários temem demissões em massa, caso o comprador seja um banco que já tenha sede no país. O HSBC deve cortar quase 50 mil postos de trabalho em todo o mundo. O presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Elias Jordão, avalia que esse cenário de federalização seria o menos impactante para o momento.

O presidente do sindicato, Elias Jordao, ainda comentou que mesmo que a negociação do banco seja privada, o governo do estado precisa garantir medidas de proteção aos trabalhadores.

O governador Beto Richa se reuniu na quarta (8) com o presidente do HSBC Brasil, André Guilherme Brandão, para falar sobre a venda do banco no país. O fim das atividades da instituição deve gerar oito mil demissões no Estado, sendo 7 mil em Curitiba. No encontro ficou definido que o HSBC vai manter o diálogo com o governador para atualizar as informações sobre a venda do banco.