Sistema faz mil retratos falados em 8 anos no Paraná
O sistema Horus chegou em outubro a marca de mil retratos falados no Paraná. O sistema foi implantado em 2010 pela Polícia Civil e utiliza composições fotográficas e artísticas disponibilizadas por um banco de dados próprio da Polícia Federal.
O sistema é usado quando não é possível identificar o suspeito por outros meios. O setor de retrato falado foi criado para auxiliar na resolução de crimes, tendo participação, principalmente, na elucidação de casos de estupro, homicídio, roubo e estelionatos.
Segundo o Chefe do Setor de Representação Facial Humana do Instituto de Identificação, Eduardo Junior, a vítima não precisa descrever o suspeito mas sim, achar um rosto semelhante no banco de dados.
Primeiro é verificado se a pessoa conseguiu visualizar, de modo satisfatório, o suspeito para que o retrato falado possa contribuir com a investigação. Depois de finalizado o retrato, a vítima ou testemunha emite o parecer quanto ao grau de semelhança do retrato falado com o suspeito.
Para colaborar com a investigação, a pessoa pode procurar a Polícia Civil ou ir até a delegacia. A pessoa será encaminhada para a confecção do retrato falado e a identidade será preservada.
Reportagem: Felipe Harmata