Em meio a safra de verão, a colheita da soja e do milho chega a 50% das áreas de plantação no Paraná. No caso do feijão, já se conseguiu chegar em 97%.

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Os índices fazem parte do Boletim de Conjuntura Agropecuária divulgado nesta quinta-feira (16), pelo Departamento de Economia Rural (Deral), referente à semana de 10 a 16 de março.

Segundo a chefe do Departamento de Economia Rural, Larissa Nahirny, apesar das chuvas, que ainda mantêm o volume de colheitas aquém das expectativas iniciais, houve avanço na última semana.

Caso a produtividade continue no patamar atual, espera-se uma safra recorde para o Estado, superando os 20,8 milhões de toneladas obtidos em 2020, e até mesmo a projeção de 20,9 milhões feita em fevereiro. A maior parte deverá ser transportada pelo Porto de Paranaguá, prioritariamente por modal rodoviário.

Conforme o boletim, apesar do fluxo em meia pista da BR-277, no Litoral, o Porto de Paranaguá segue operando normalmente. Nas últimas 24 horas, foram recebidos 1.093 caminhões no pátio público de triagem. Ao longo desta semana, de segunda (13) a quarta (15), 3.778 veículos acessaram o local onde os transportadores aguardam para descarregar granéis sólidos vegetais para exportação (soja, milho e farelos) nos terminais portuários.

O boletim da Agricultura apontou ainda o comportamento da venda de bois e aves. O mercado do boi gordo segue frio, no aguardo da decisão das autoridades sanitárias chinesas sobre a retomada das importações de carne bovina brasileira.

A suspensão se deve a registro de caso atípico de “vaca louca” no Pará. O primeiro bimestre de 2023 registrou aumento de quase 12% na quantidade exportada de carne de frango brasileira em comparação com o mesmo período do ano anterior, saindo de 699 toneladas para 781 toneladas.

Em faturamento, o crescimento foi superior a 25%, passando de US$ 1,2 bilhão para US$ 1,5 bilhão.

Reportagem: Leonardo Gomes