O Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) vai apurar a demora na análise de um pedido de prisão preventiva contra Vagner do Prado, de 41 anos. Preso desde domingo (16) pela morte de Oziel Branques dos Santos, o suspeito é investigado ainda pela morte de outras duas pessoas. Os crimes ocorreram em um intervalo de dez dias. A primeira vítima foi a mulher do suspeito, Gislaine Alves da Costa, de 31 anos. Segundo a polícia, ela foi morta com uma facada no pescoço. O crime foi no dia seis de junho, durante uma discussão entre o casal. No dia sete, a Delegacia da Mulher de Curitiba solicitou a prisão preventiva de Vagner, mas o pedido segue pendente de análise. Os outros dois crimes ocorreram dez dias depois, em 16 de junho. Mateus Leonardo, de 24 anos, foi morto a facadas no centro de Curitiba. Poucas horas depois, o suspeito e o sobrinho dele, de 17 anos, teriam matado Oziel Branques dos Santos dentro do ônibus Santa Cândida – Capão Raso.

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A vítima foi morta, também a facadas, ao defender um casal que sofria ofensas homofóbicas. O jovem envolvido foi apreendido com a faca que teria sido usada no crime. Vagner também foi preso em flagrante. Em decorrência deste último crime e do histórico violento teve a prisão convertida em preventiva na terça-feira (18).  Além dos três homicídios, o homem tinha passagens pela polícia por roubo, organização criminosa e identidade falsa. Ele também tinha uma condenação por outro homicídio. O TJPR informou que não emite nota sobre processos em curso ou decisões judiciais. O órgão disse ainda que o fato será apurado internamente e medidas serão adotadas. 

Informação: Vanessa Fontanella