Em carreata, centenas de táxis ocuparam nesta manhã (quinta) parte da Avenida Anita Garibaldi, no bairro Ahú, em Curitiba, em frente à Justiça Federal. Os profissionais, de pelo menos seis capitais do país, chegaram a capital paranaense logo cedo, nos próprios táxis e também em ônibus fretados. Os profissionais trouxeram um dossiê – organizado por um vereador de São Paulo, com denúncias contra o aplicativo Uber.

A organização disse ter contabilizado quinhentos táxis na manifestação. O grupo conseguiu entregar o documento para o juiz Sérgio Moro, por meio de uma comitiva formada por apenas quatro taxistas. A categoria pede para que a plataforma norte-americana seja investigada e tenha o funcionamento suspenso até que seja regulamentada. É o que explica o vice-presidente do Sindicato dos Taxistas do Paraná, Mário Cunha.

Apesar de ter informado, por meio de nota, que não atenderia os taxistas devido a outros compromissos, o juiz Sérgio Moro cedeu ao apelo e, em um rápido encontro, recebeu o dossiê. Em nota, a empresa Uber se limitou a dizer que defende o direito à livre escolha dos usuários. Além disso, “que os motoristas parceiros têm que ter os direitos constitucionais de trabalhar (exercício da livre iniciativa e liberdade do exercício profissional) preservados”.