Testemunhas da explosão começam a ser ouvidas pela polícia
C.Vale foi acionada juridicamente pelo MPT para liberar os funcionários
Testemunhas da explosão em Palotina começam a ser ouvidas pela Polícia Civil, nesta sexta-feira (28). Um inquérito policial vai apurar as circunstâncias do acidente no parque agroindustrial que deixou 8 mortos e 11 feridos na última quarta-feira (26).
Também são aguardados laudos periciais que vão auxiliar no andamento das investigações. As equipes de resgate continuam as buscas por um haitiano, de 54 anos, que está desaparecido desde o momento da explosão.
Os sete haitianos foram velados de forma coletiva em um ginásio do município. O brasileiro foi sepultado pela manhã. O Brasileiro foi sepultado hoje (sexta-feira, 28) pela manhã na cidade. Onze pessoas seguem internadas em hospitais.
Em nota, a C.Vale informa que “está prestando apoio integral às famílias das vítimas”. As ações incluem o acompanhamento hospitalar, apoio aos familiares, disponibilidade de transporte aos parentes de vítimas que estão internadas em hospitais de outros municípios, apoio e contato com serviço público de assistência social e disponibilização de médicos e enfermeiros.
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A empresa C.Vale, de Palotina, foi acionada judicialmente pelo Ministério Público do Trabalho para liberar os funcionários que desejem comparecer ao velório e ao sepultamento dos colegas da cooperativa que morreram após a explosão em um silo de armazenamento de grãos, da última quarta-feira (26).
De acordo com a decisão, cada funcionário poderá ser liberado para participar dos velórios, coletivos ou individuais, pelo período mínimo de duas horas, bem como, de forma integral, do sepultamento das vítimas.
No pedido de tutela de antecipada, o MPT argumentou que o mínimo que a empresa deveria fazer seria permitir que os empregados comparecessem ao velório e sepultamento, para prestarem as últimas homenagens aos seus colegas de trabalho.
Em nota, a C.Vale informa que “liberou do trabalho os colaboradores que quiserem participar dos velórios” e que a situação é acompanhada pelo Ministério Público do Trabalho e Poder Judiciário.
Informações: Francine Lopes