Os professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) aprovaram greve a partir de 15 de abril. As paralisações sem prazo determinado foram definidas em assembleia nesta terça-feira (9).

Na Associações dos Professores da UFPR (APUFPR), foram 322 votos favoráveis, 175 contrários e cinco abstenções.

Entre as reivindicações da categoria estão reajuste salarial e a equiparação dos benefícios com os demais Poderes. De acordo com Arandi Ginane Bezerra Jr., professor do departamento de Física e membro do Comando de Greve da UTFPR, o objetivo é garantir força de negociação.

A greve faz parte de uma mobilização nacional. Professores da UnB e da UFRGS (URGS), por exemplo, já confirmaram paralisações.

No Paraná, desde 11 de março, estão em greve também os servidores técnico-administrativos das instituições federais. E

m nota, o Ministério da Educação (MEC) afirmou que busca alternativas de “valorização dos servidores da educação, atento ao diálogo franco e respeitoso com as categorias”. Frisou, ainda, que, no ano passado, todos os servidores federais tiveram reajuste de 9%.

Além disso, disse que equipes da pasta participam das mesas de negociação e, ainda nessa semana, será feita uma reunião da mesa setorial que trata de condições de trabalho.

A UTFPR afirmou ter recebido com sobriedade o anúncio de greve e que tem o compromisso de “preservar os servidores que optarem por aderir aos movimentos em questão”, considerando justas as pautas e se colocando à disposição para dialogar sobre reivindicações internas.

A UFPR ainda não retornou o contato da reportagem.

Informação: Paula Bulka Durães, sob supervisão de Larissa Biscaia