Diversos usuários do transporte coletivo têm relatado um excesso na quantidade de pessoas vendendo ou pedindo doações no interior dos ônibus em Curitiba. Alguns ouvintes afirmaram à BandNews Curitiba que a situação tem se repetido diariamente em algumas linhas do transporte coletivo da capital paranaense.

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É o caso do analista de T.I, André Alves. Ele utiliza todos os dias as linhas Santa Cândida/Capão Raso e Centenário/Campo Comprido. André conta que já presenciou mais de três pessoas vendendo produtos como pomadas, balas, fones de ouvidos, dentro do ônibus e nunca percebeu algum tipo de fiscalização sobre isso.

O pedido de doações e a venda de produtos nos ônibus são proibidos pelo artigo 109 do decreto municipal 1356/2008, que define como dever do usuário do transporte coletivo “não comercializar, panfletar ou pedir esmolas no interior dos veículos, estações-tubo, pontos de ônibus e terminais de integração”.

O analista de T.I também afirma que aumentou muito o número de pessoas pedindo doações no interior do transporte coletivo.

Em nota, a URBS informou que a orientação aos motoristas de ônibus é solicitar que os pedidos sejam interrompidos. Caso não seja atendido, o motorista pode parar de rodar até que o vendedor ou pedinte saia do veículo.

É possível ainda solicitar a presença de um fiscal, que, assim como o motorista, não pode tocar nem entrar em confronto com o passageiro. Em casos mais graves, a Guarda Municipal deve ser chamada.

Reportagem: Leo Coelho