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Vacina contra Mpox começa a ser aplicada em Curitiba

Imunização é destinada para população considerada mais vulnerável à doença

 Vacina contra Mpox começa a ser aplicada em Curitiba

Foto: Carlos Costa/ CMC

A vacinação contra Mpox começa nesta quarta-feira (22), em Curitiba para a população considerada mais vulnerável à doença. Foram enviadas ao município 244 doses do novo imunizante.

Veja mais:

Segundo determinação do Ministério da Saúde, a aplicação será direcionada para pessoas que vivem com HIV/aids e estão com CD4 inferior a 200; profissionais de laboratório de nível de biossegurança 3; além daquelas pessoas que tiveram contato de risco com caso suspeito ou confirmado de Mpox. A vacinação não acontecerá por busca direta, segundo a Secretaria Municipal da Saúde.

O esquema de vacinação contra a Mpox tem indicação de duas doses para cada pessoa, com intervalo de 28 dias entre cada aplicação. A vacina é contraindicada no caso de quem estiver com diagnóstico de Mpox ou apresentar uma lesão suspeita no momento da vacinação.

No Brasil, segundo os últimos dados disponíveis, foram confirmados 10.878 casos desde o início do surto no ano passado. Desde setembro do ano passado, porém, o número de casos no país está em declínio considerável, após maior alta nos meses de julho e agosto de 2022.

Conforme a Secretaria Municipal da Saúde, em Curitiba, foram confirmados 213 casos até o momento desde o início do surto no ano passado. Destes, apenas um ocorreu este ano. Trata-se de um caso importado.

Os demais são referentes a casos registrados no ano passado.

Perguntas e respostas sobre Mpox

Vacinação pré-exposição

No caso da vacinação pré-exposição ao vírus, receberão as doses:

– Pessoas com 18 anos ou mais, vivendo com HIV/aids, com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses (condição que deixa o sistema imune menos capaz de combater determinadas infecções).

Há em Curitiba, atualmente, 210 pacientes neste perfil. Esses pacientes serão contactados diretamente pelo serviço que os acompanha, para realizar o agendamento da vacinação contra a Mpox.  

Para essa vacinação pré-exposição, é recomendado um intervalo de 30 dias com qualquer vacina previamente administrada.

– O Ministério da Saúde também preconiza a vacinação de profissionais de laboratório com nível de biossegurança 3. No Paraná, os trabalhadores do Laboratório Central do Paraná (Lacen-PR), localizado em São José dos Pinhais, estão elencados neste critério. Neste caso, a vacinação não será realizada pelo município de Curitiba.

Vacinação pós-exposição

Já no caso da vacinação pós-exposição ao vírus, receberão as doses:

– Pessoas de 18 a 49 anos que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas com caso suspeito, provável ou confirmado para Mpox.

Em situação de pós-exposição, cujo principal objetivo é bloqueio da transmissão, não há recomendação de aguardar qualquer intervalo referente a outra vacina previamente administrada. A aplicação deve acontecer o mais breve possível.

O serviço de saúde que identificar um caso suspeito ou confirmado de Mpox deverá seguir o fluxo habitual de contato com a Vigilância Epidemiológica de sua região, que agendará a vacinação dos usuários que atendam aos critérios da vacinação pós-exposição.

Informações: Leonardo Gomes

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Frederico Machado

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