Vacinação contra Influenza começa em abril no Paraná
Objetivo é vacinar, pelo menos, 90% da população dos grupos determinados pelo Ministério da Saúde
A vacinação contra a Influenza começa no dia 10 de abril, no Paraná. Até o dia 31 de maio aproximadamente 5 milhões de pessoas devem receber a vacina. A campanha será feita em única etapa para crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes e idosos com mais de 60 anos.
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De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o objetivo é vacinar, pelo menos, 90% da população dos grupos determinados pelo Ministério da Saúde e desta forma, reduzir as complicações, internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus.
O Secretário de Estado da Saúde, César Neves, explica que por conta do inverno rigoroso no estado foi solicitada uma antecipação de doses. Ele ainda relembra a importância da vacinação, uma vez que no ano passado o índice de crianças infectadas foi alto.
A Sesa recebeu nesta semana o Informe Técnico da 25ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza com informações sobre a doença e orientações sobre o esquema vacinal. Nesta quarta-feira, 22 o estado deve receber 388 mil doses para dar início à campanha.
O secretário explica ainda que as vacinas são atualizadas anualmente para bloquear novas cepas do vírus.
Também farão parte dos grupos prioritários povos indígenas, professores, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, forças de segurança e salvamento e forças armadas, caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas e a população privada de liberdade.
Segundo o LocalizaSUS, plataforma nacional de dados, na campanha do ano passado, o Paraná vacinou quase 4 milhões de pessoas, totalizando 69% do público-alvo. A Influenza é uma infecção viral considerada uma síndrome respiratória aguda grave, com alta taxa de transmissão. Os casos podem variar de quadros leves a graves, podendo levar a morte.
Reportagem: Francine Lopes