A ex-gerente da Petrobras, Venina Velosa Fonseca, vai processar a estatal por assédio moral. De acordo com o pedido encaminhado à justiça trabalhista, a companhia teria feito cortes ilegais no salário. Na ação, os advogados contestam a redução de 69 mil reais para 24 mil brutos. Há ainda outra acusação, de que entre fevereiro e julho de 2012, quando voltou ao Brasil durante um período, Venina passou cinco meses trabalhando em uma sala da Petrobras, no Rio de Janeiro, sem telefone e nem computador. Ela trabalhou como diretora executiva da estatal em Cingapura entre julho de 2012 e este mês, e foi afastada por problemas de “não conformidade” em contratos da refinaria Abreu e Lima, em que era responsável. Venina afirma ter alertado, por email e pessoalmente, a atual presidente Graça Foster, sobre as irregularidades cometidas dentro da Petrobras. A companhia informou, através da assessoria de imprensa, que não foi intimada da ação trabalhista dela. Venina volta a prestar depoimentos à Justiça Federal do Paraná em fevereiro, quando o juiz Sérgio Moro retoma os trabalhos da força-tarefa da Operação Lava Jato.