Viroses: saiba como proteger crianças e adolescentes

Verão e volta às aulas favorecem quadros respiratórios, gastrointestinais e de pele

 Viroses: saiba como proteger crianças e adolescentes

Foto: Hospital Pequeno Príncipe/ divulgação

Quadros respiratórios graves estão em queda no Paraná, segundo último boletim de monitoramento da Fiocruz. No entanto, com retorno das aulas e pouco depois do feriado de Carnaval, o alerta é para redobrar os cuidados com crianças e adolescentes para as viroses. A transmissão é feita principalmente por contato com outras pessoas que estão com o vírus
A situação exige cuidados, já que o rotavírus, por exemplo, é responsável por 200 mil mortes de crianças todos os anos no mundo, de acordo com uma pesquisa que contou com a participação da Fiocruz.

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O infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza Costa Júnior, do Hospital Pequeno Príncipe, aponta que as viroses são principalmente de três tipos: respiratórias, gastrointestinais e de pele.

Neste verão, houve um surto de infecções causadas pelo norovírus, principalmente em regiões litorâneas do Paraná e com especial intensidade em Santa Catarina. Ele causa sintomas semelhantes ao rotavírus e sapovírus, todos podem ter quadro de diarreia, vômito e consequente desidratação.
Daiane Camacho, vice-presidente do Conselho Regional de Biomedicina do Paraná, orienta quais cuidados devem ser tomados para evitar a propagação das viroses entre crianças e adolescentes, já que, mesmo as viroses respiratórias, que têm maior propagação no inverno, também têm aparecido com mais frequência no verão, como foi o caso das ondas de coronavírus.

A lavagem das mãos deve durar pelo menos 20 segundos para garantir uma higiene efetiva. Da mesma forma, vegetais, frutas e legumes devem ser levados com água e sabão e podem ficar de molho em uma mistura preparada com 1 litro de água e 2 gotas da água sanitária, deixando agir por 30 minutos. Evite compartilhar toalhas, roupa de cama ou objetos pessoais. Também é preciso ficar atento com banhos de mar e piscinas, que podem facilitar a transmissão. A água da piscina deve ser tratada adequadamente e a ingestão de água do mar pode causar gastroenterite. Vale reforçar que não é indicado fazer a medicação sem orientação médica. No caso do rotavírus, também existe vacina, são duas doses orais, uma aos 2 meses e outra aos 4 meses de idade.

Reportagem: Amanda Yargas

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