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Vista adia análise de mudanças na venda de publicidade

Proposta pretende reduzir burocracia na negociação espaços publicitários no transporte público de Curitiba

 Vista adia análise de mudanças na venda de publicidade

Foto: Rodrigo Fonseca/CMC

Foi adiada, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal, a análise do projeto que pretende reduzir a burocracia para a venda de publicidade nos ônibus e terminais de Curitiba. A proposta estava pautada para a reunião desta terça-feira (29), mas um pedido de vista adiou a discussão.

O pedido foi feito pelo vereador Bruno Pessuti, do Podemos, que é o presidente da CCJ. A Comissão se reúne semanalmente, às terças-feiras. Pelo Regimento Interno da Casa, o vereador que requerer a vista tem o prazo de três dias úteis para devolver a proposição à comissão.

Além de prometer reduzir a burocracia para a venda de publicidade nos ônibus e terminais, a proposta quer ampliar as possibilidades de arrecadação do sistema do transporte coletivo ao prever, por exemplo, a venda de “naming rights” (direitos de nome) de estações-tubo.

O projeto de lei foi apresentado pela vereadora Amália Tortato, do Novo.

NOVA CONCESSÃO

A discussão sobre a publicidade nos ônibus ganha uma camada a mais de importância considerando que os poderes Legislativo e Executivo têm intensificado os debates sobre a nova concessão do transporte público de Curitiba.

Os novos contratos devem ser assinados no ano que vem e um dos objetivos é encontrar soluções para diminuir o preço da passagem, atualmente estabelecido em R$ 6,00 – um dos mais caros entre as capitais brasileiras.

Desde 2015, a Lei do Transporte Coletivo de Curitiba determina que as receitas geradas com publicidade sejam reservadas para baratear o cálculo da tarifa para os usuários.

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INÉRCIA

Na justificativa do projeto, Amália explica que pediu à Urbs, gestora do transporte na capital, explicações sobre o que classificou como “inércia” em executar o dispositivo que “permite a utilização publicitária dos espaços externos dos veículos da frota”.

Em resposta, a Urbs ponderou que só poderia vender esses espaços após a prefeitura publicar um decreto regulamentando a operação. Entendendo ser uma burocracia desnecessária, o projeto em discussão na Câmara exclui esse requisito.

AVISOS SONOROS

A nova redação da lei municipal também amplia as possibilidades de publicidade nos ônibus, tanto em questão de formato quanto nos locais permitidos.

Além da venda de “naming rights” estações-tubo, terminais e linhas de ônibus, a proposta prevê a comercialização de avisos sonoros, entre outras possibilidades.

Se aprovado na CCJ, o projeto de lei passará pelas comissões temáticas da Câmara até estar pronto para ser discutido e votado no plenário.

Foto: CMC

Cleverson Bravo / Angelo Sfair

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Cleverson Bravo

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