Política

Paraná teve manifestações contra a Reforma da Previdência

 Paraná teve manifestações contra a Reforma da Previdência

Foto: Gibran Mendes/CUT PR

Foto: Gibran Mendes/CUT PR

Trabalhadores ligados a sindicatos participaram nesta segunda-feira (19) de atos organizados por centrais sindicais contra a reforma da previdência do governo Michel Temer. Em Curitiba e região, a mobilização nacional não provocou bloqueios em rodovias, como ocorreu em outras cidades do país. Os bancos também não foram fechados como em atos anteriores e funcionam normalmente em todo o Paraná. Apenas professores do Estado convocaram paralisação de um dia e petroleiros pararam por algumas horas. Segundo o professor Luiz Fernando Rodrigues, membro da Central Única dos Trabalhadores, em Curitiba os grupos distribuíram panfletos e fizeram aulas públicas sobre a reforma.

Os atos ocorreram no Terminal do Guadalupe, às 8 horas da manhã, e seguiram para a Praça Santos Andrade, em frente à sede do INSS, a partir das nove horas. Às 11 horas da manhã, o grupo formado por petroleiros, bancários, vigilantes e professores se concentrou na Boca Maldita.

Em Maringá, o gabinete de Ricardo Barros, ministro da Saúde do governo Temer, foi ocupado por cerca de duas horas, entre 9h e 11 horas. Em Arapongas, membros do MST liberaram as cancelas de uma praça de pedágio na BR-369 durante a manhã.

A possibilidade de votação da Reforma da Previdência ainda neste ano é o principal motivo da mobilização. A PEC da reforma estava na pauta da Câmara Federal desta semana, mas foi retirada depois da intervenção federa por decreto de Temer no Rio de Janeiro. A Constituição não pode receber emendas na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. A mobilização dos sindicatos já estava prevista antes do decreto de intervenção.

A paralisação programada para ocorrer nesta manhã não alterou o funcionamento da maioria das escolas estaduais, segundo a Secretaria de Estado da Educação. Das duas mil, cento e quarenta e quatro escolas, apenas 12 não tiveram aulas após adesão de professores à paralisação. Outras 25 escolas tiveram o funcionamento parcialmente afetado.

A Secretaria informa ainda que a orientação do Governo do Estado é que sejam lançadas faltas aos profissionais que não comparecerem ao trabalho e não justificarem a ausência. Hoje é primeiro dia do ano letivo na rede estadual de ensino e cerca de um milhão de estudantes voltaram às salas. Em 2018, se o calendário não for alterado, o recesso de julho está previsto para ocorrer entre 16 e 25 de julho. As aulas vão se estender até o dia 19 de dezembro.

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