Curitiba muda legislação para facilitar expansão do 4G
O sistema de banda larga 4G deve ser expandido em breve na capital paranaense. Aguarda a sanção do prefeito Gustavo Fruet, o projeto que promove alterações na chamada Lei das Antenas do Município. As mudanças estão no licenciamento e implantação das estações transmissoras. O objetivo da nova redação da lei é facilitar a instalação de infraestrutura de telefonia móvel. O diretor de infraestrutura do sindicato que representa as empresas de telefonia e serviço móvel (Sinditelebrasil), Ricardo Dieckmann, pontua que as mudanças na legislação vão além da possibilidade de novas linhas entrarem no mercado – desde que o nono dígito chegou a todo o país.
Ao longo da próxima década, o desafio do país também será o da chegada do sistema 5G – que permite o acesso a velocidades entre 10 e 50 gigabits por segundo. Até lá, o 4G vai ocupar a faixa de 700 mega-hertz, que atualmente está à disposição do sinal analógico de televisão. Até 2018, esse sinal vai ser desligado e substituído pelo digital, que já opera em grande parte do país.
Hoje, o 4G usa a frequência de 2.600 mega-hertz, que apresenta deficiências técnicas – como os problemas do sinal para atravessar paredes e outros obstáculos, em consequência do comprimento da onda. Na faixa usada pelo sinal analógico de TV, mais usuários devem ser beneficiados.
A Lei Geral de Antenas foi aprovada pelo Congresso Nacional no ano passado. Em todo o país, existem mais de 300 municípios com legislação defasada. A consultoria Teleco aponta Curitiba como a segunda capital brasileira do ranking que avalia restrições às instalações, burocracia, prazo e custos para implantação das estações rádio base e redes.