Com Reforma Política, gastos de deputados paranaenses diminuiriam
Caso o relatório da Reforma Política seja aprovado da maneira como foi proposto, 11 dos 30 deputados federais paranaenses não vão poder ter, no ano que vem, os mesmos gastos que tiveram em 2014. A reforma está prevista para ser votada amanhã (terça-feira, 12) e prevê limites de 175 mil reais para autofinanciamento e de dois milhões e meio de reais como teto de gastos.
De acordo com levantamento do Metro Jornal, na última disputa, sete eleitos gastaram acima deste teto: Fernando Francischini, com gasto de dois milhões, quinhentos e sessenta mil reais; Giacobo, com dois milhões e setecentos mil reais; Ricardo Barros, com três milhões e cem mil reais; Nelson Meurer, com dois milhões e seiscentos mil reais; Luiz Carlos Hauly, com três milhões; Edmar Arruda, com dois milhões e novecentos mil reais; e Alfredo Kaefer, com quatro milhões e setecentos mil reais.
Já o limite para bancar os custos do próprio bolso afetaria Valdir Rossoni, que gastou 900 mil; Giacobo, com 571 mil; Evandro Roman, com 365 mil; Edmar Arruda, com dois milhões e seiscentos mil reais; Alfredo Kaefer, com 997 mil; Toninho Wandscheer, com 1 milhão; e Leopoldo Meyer, com 337 mil reais. A proposta ainda prevê um financiamento público eleitoral de em torno de três bilhões e seiscentos mil reais.