Por causa do isolamento que a pandemia de Covid-19 impôs o tempo de exposição às telas aumentou entre os adultos e crianças. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Panorama Mobile Time, o número de crianças entre 7 e 9 anos que ficam, pelo menos, três horas por dia no celular cresceu de 30% para 43% em um ano. Outro dado da pesquisa é que 37% das crianças um pouco mais velhas, com idade entre 10 e 12 anos usam smartphones por mais de 4 horas por dia. O fato é que o uso de telas veio para ficar, mas como prevenir maiores problemas decorrentes deste excesso tanto em adultos como em crianças? De acordo com especialistas, o ideal é não passar mais de 20 minutos olhando direto para as telas. Após esse tempo é necessária uma pausa de 20 segundos olhando para longas distâncias e mais 20 segundos de olhos fechados. O médico especialista em oftalmologia, Arthur Rubens Cunha Schaefer explica ainda quais são os problemas mais comuns ocasionados pelo excesso de telas. A OMS publicou um manual com recomendações quanto ao tempo de tela, atividades físicas e sono para crianças. De acordo com o material, o ideal é que elas não sejam expostas às telas antes de completarem 1 ano de idade e que esse tempo seja de, no máximo, 60 minutos, até os 4 anos. A Sociedade Brasileira de Pediatria também publicou um manual de orientação que reitera as orientações e acrescenta que adolescentes com idades entre 11 e 18 anos devem limitar o tempo a até 3 horas por dia e que nunca devem “virar a noite” no celular ou no computador.

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