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Golpe dos precatórios: método é aplicado em outros processos

Criminosos usam dados reais, passando-se por escritório de advocacia que atende a vítima

 Golpe dos precatórios: método é aplicado em outros processos

Foto: divulgação/TJPR

Há pouco mais de quatro meses nós falamos sobre um golpe aqui na BandNews Curitiba em que golpistas abordam pessoas que aguardam o pagamento de precatórios, que são títulos de créditos que pessoas físicas ou jurídicas têm a receber do Estado, e indicam que, para receber o dinheiro ou agilizar o processo, é preciso pagar custas processuais, se fazendo passar por funcionários do escritório de advocacia que atende a vítima. Eles usam dados verdadeiros da vítima, do escritório e do processo.

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Na época, a Polícia Civil do Paraná disse que conduzia uma investigação para tentar descobrir como os estelionatários conseguiam estas informações. Pois bem, este tipo de crime continua acontecendo e não apenas com precatórios, mas também com outros tipos de processo, como é o caso do advogado Nasser Ahmad Allan, que atua com Justiça do Trabalho e teve clientes que foram abordados pelos golpistas.

Naser indica que os processos são públicos, mas que os nomes das partes não deveriam ser.

A hipótese é que os golpistas tenham acesso ou comprem dados cadastrais de outras empresas, um esquema que fere a Lei Geral de Proteção de Dados. O advogado reforça que não é necessário pagar para liberar valores a receber.

Ao ser procurada pela reportagem, a Polícia Civil indicou que não tem responsabilidade de inibir o golpe, mas de encontrar os golpistas, como pontua o delegado Emmanoel David.

O delegado reforça a necessidade de confirmar quem está entrando em contato antes de responder qualquer mensagem por meio de aplicativos.

Em nota, o Tribunal de Justiça do Paraná informou que os dados e processos são protegidos de acordo com as legislações vigentes. O tribunal diz ainda que não faz adiantamento de valores e nem solicita depósitos. A instituição indica que, ao receber alguma mensagem, e-mail ou ligação solicitando o pagamento de custas para a liberação de precatórios ou outros valores, deve-se procurar a instituição , informando o telefone ou email suspeito.

A regional Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também realiza uma campanha neste momento para orientar advogados sobre este tipo de golpe. O primeiro passo é manter o cadastro atualizado no órgão para caso o cliente precise entrar em contato, em segundo lugar, avisar os clientes sobre a possibilidade deste tipo de abordagem, que nenhum pagamento deve ser realizado por PIX ou boleto sem a confirmação da equipe do escritório e quais os números e canais oficiais de comunicação. E por último, denunciar caso seja vítima deste ou outros golpes similares.

Um canal de denúncias foi disponibilizado no site da regional, acesse em: denuncia.oabpr.org.br.

Reportagem: Amanda Yargas.

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felipe.costa

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