Dezesseis unidades da Guarda Municipal já utilizam 296 câmeras corporais nos uniformes da equipe durante a rotina. Elas representam 57% do total de equipamentos previstos. Até o fim do ano, 515 câmeras devem ser instaladas nos uniformes. Inicialmente, a previsão era de que todos os equipamentos estivessem funcionando até o fim de outubro, mas o cronograma foi atrasado. Segundo a prefeitura, o escalonamento do uso da tecnologia acontece porque é preciso instalar a infraestrutura tecnológica para o funcionamento das “dock station”, que são as bases usadas para a recarga das câmeras individuais. Conforme as unidades ficam prontas, os guardas são treinados e começam a utilizar os equipamentos.

Veja mais:

• Projeto do governo do PR quer terceirizar três hospitais públicos

Body cams e Muralha Digital

O uso das body cams faz parte da Muralha Digital, programa que alia policiamento e tecnologia da informação para tornar a cidade mais segura. Além disso, em 2023 devem começar a operar 160 câmeras veiculares. Os projetos para a instalação nos diferentes modelos de viaturas estão em fase final de elaboração. Dessa forma, tudo deve funcionar de forma integrada com o Centro de Controle Operacional da Muralha Digital.

O custo mensal previsto, quando tudo estiver em funcionamento, será de R$ 791 mil. No entanto, o pagamento só começa a ser feito após a conclusão dos ajustes necessários. Os pagamentos serão feitos na proporcionalidade das instalações e plena operação do sistema em cada uma das 25 sedes da corporação onde a estrutura estará em funcionamento.

Um decreto da Prefeitura autoriza a implantação do sistema nas viaturas da Guarda Municipal e o monitoramento e registro dos servidores das áreas operacionais de segurança, trânsito e fiscalização. Um projeto de lei sobre o tema foi arquivado depois de ser rejeitado pela Câmara Municipal de Curitiba. 

Reportagem: Ana Flavia Silva