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Pesquisadora da UFPR descobre rochas de plástico no Brasil

O estudo é o primeiro que se refere a um afloramento de rochas de plástico

 Pesquisadora da UFPR descobre rochas de plástico no Brasil

Foto: Yara de Mello

Rochas formadas por plástico. A descoberta na Ilha da Trindade, no Espírito Santo, foi da doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Geologia da Universidade Federal Paraná (UFPR), Fernanda Avelar Santos. A pesquisadora, que faz parte do projeto de estudos costeiros da universidade, estava na ilha fazendo um mapeamento de riscos geológicos. E durante o trabalho de campo se deparou com um conglomerado de rocha formado por plástico de rede de pesca.

Afloramento das rochas compostas por plástico (Foto: Fernanda Avelar)

O estudo é o primeiro do mundo a nível global no que se refere a um afloramento de rochas de plástico. A descoberta da pesquisadora da UFPR tem 12 metros quadrados de extensão. Outros achados encontrados no Havaí, Ilha da Madeira e Costas da Inglaterra e Japão são de amostras menores. Mas todos os estudos apontam para o impacto humano e de resíduos que influenciam diretamente em processos antes essencialmente naturais.

O local onde as rochas formadas por plástico foram encontradas é uma ilha vulcânica localizada a 1.140 quilômetros de Vitória, no Espírito Santo. A Ilha da Trindade é um Patrimônio Natural da União, administrado pela Marinha do Brasil. Além de ser um habitat natural de aves marinhas, na região são encontradas espécies endêmicas de peixes, conjuntos de recifes e tartarugas marinhas, entre elas a tartaruga-verde.

Apesar de ainda não ser possível mensurar os impactos dessa descoberta para a fauna e flora, a publicação vai contribuir para análises mais aprofundadas e possibilitar ações com o intuito de reduzir os efeitos negativos dessa interferência do homem no ciclo biológico do planeta.

Amostra de plastiglomerado (Foto: Fernanda Avelar)

O artigo foi publicado no periódico Marine Pollution Bulletin, da plataforma Elsevier. Além de pesquisadores da Universidade Federal do Paraná, a pesquisa contou com a contribuição de cientistas de outras instituições brasileiras. 

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vanessa.fontanella

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