Das 488 mortes em confrontos com policias no Paraná, 58% foram de pessoas negras ou pardas. É isso que aponta o balanço de 2022, divulgado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

O número total de ocorrências é 17% maior do que o registrado no ano anterior. Na análise do procurador do Ministério Público, Leonir Batisti, a situação está ligada à vulnerabilidade social.

Em 2022, o Ministério Público assinou um documento que pedia ao Governo do Estado o uso de câmeras corporais por agentes da Polícia Militar. O procurador defende o dispositivo como ação preventiva.

A capital paranaense concentra a maior parte das ocorrências. Em seguida, estão os municípios de Londrina, no norte, e Foz do Iguaçu, no oeste.

Reportagem: Larissa Biscaia