Os vereadores de Curitiba, Eder Borges (Progressistas) e sargento Tania Guerreiro (União) se defendem da acusação de transfobia, feita pelo Ministério Público do Paraná. Liberdade de expressão e tema inadequado são citados pelos acusados.

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Eder Borges, afirma que criticou uma publicação da Prefeitura de Curitiba e que o tema do post deve ser tratado por adultos.

Outra vereadora acusada é a sargento Tania Guerreiro. Por meio de nota, a vereadora lembra que o fato ocorrido foi em 2021 e afirma que usou da liberdade de expressão.  A nota diz ainda que o “processo foi arquivado e agora o promotor de justiça desarquivou, mas que não existe nenhuma decisão e que ainda tramitará”. Até a conclusão do caso ela não vai gravar entrevista.

Os vereadores de Curitiba e um engenheiro se tornaram réus por transfobia. A decisão, do Tribunal de Justiça do Paraná, atende recurso do MPPR. Conforme a ação, os denunciados fizeram manifestações transfóbicas ao criticarem em redes sociais uma publicação feita pela Prefeitura de Curitiba em alusão ao Dia da Visibilidade Trans.

De acordo com a promotoria, a publicação buscava incentivar a defesa e a proteção das pessoas transexuais e tinha imagens de pessoas transgêneros, incluindo a foto de uma criança no colo da mãe, com a frase “Crianças Trans existem” e uma legenda identificando a mulher. O processo tramita em segredo de Justiça. A Prefeitura de Curitiba não vai se manifestar.

Reportagem: Francine Lopes