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Dengue: casos e mortes dobram no Paraná em um mês

Dados atualizados semanalmente pela Secretaria da Saúde mostram a gravidade da evolução da doença

 Dengue: casos e mortes dobram no Paraná em um mês

Foto: Secom

Em apenas quatro semanas, o Paraná confirma mais de 20 mil casos de dengue e supera o acumulado nos sete primeiros meses do atual ciclo epidemiológico. As notificações da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti começaram a crescer no final de fevereiro e dispararam em abril. O número de mortes por complicações da dengue também aumentou de forma significativa. Nove dos 21 óbitos confirmados no ciclo atual, iniciado em agosto do ano passado, foram registrados nos últimos 30 dias.

A febre é o principal sintoma da dengue e dura, aproximadamente, uma semana. Outro sintoma característico da doença são as dores, especialmente no fundo do olho. Apesar do desconforto físico, geralmente o corpo consegue se recuperar em um período entre 7 e 10 dias. O infectologista Bernardo Almeida explica que, em alguns casos menos frequentes, a doença evolui para o que se chama de “dengue severa”:

O tratamento da dengue é feito, basicamente, com atendimento de suporte e hidratação. Com orientação médica, medicações podem ser indicadas para reduzir a temperatura corporal e atenuar as dores musculares. Segundo o infectologista do Hospital São Marcelino Champagnat, alguns sintomas indicam a necessidade de procurar um pronto-socorro. Entre eles: dores abdominais intensas, vômitos persistentes, sangramentos, sonolência e quedas na pressão arterial:

Os números da dengue no Paraná são atualizados semanalmente pela Secretaria de Estado da Saúde. O boletim de arboviroses, geralmente publicado nas terças-feiras, também apresenta números de outras doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, como febre chikungunya e zika vírus. O próximo documento deve ser publicado nesta terça-feira (09)

Veja mais:

Na última semana, o Paraná incluiu 6.889 casos novos de dengue em um período de sete dias – uma média de quase mil diagnósticos diários. No mesmo período, foram seis mortes causadas pela doença. Desde agosto de 2022, quando começou o atual ciclo epidemiológico, o estado acumula pouco mais de 35 mil casos e 21 óbitos.

Em relação à febre chikungunya, no acumulado desde agosto, são 283 casos confirmados e dois óbitos. No atual ciclo epidemiológico, o Paraná não registrou nenhum caso de zika vírus.

Reportagem: Angelo Sfair

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Izabella Machado

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