Foi assinado nesta quinta-feira (11) um protocolo de intenções para avaliar as potencialidades de produzir biometano por meio do uso de resíduos sólidos urbanos (RSU). E a distribuição seria feita por rede de gás canalizada aos usuários.

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Para isso, a Companhia Paranaense de Gás (Compagás) pretende firmar uma parceria com o Consórcio Intermunicipal para Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos (Conresol) da Região Metropolitana de Curitiba. A ação faz parte do projeto Compagás+Verde, desenvolvido com o intuito de buscar soluções sustentáveis e de energia limpa na atuação da companhia no estado.

O diretor técnico-comercial da Compagás, Fábio Morgado, destaca que a iniciativa pretende transformar o lixo gerado pela população em energia limpa. Ele lembra ainda que o biometano pode ser utilizado, por exemplo, em veículos do transporte público e representar uma redução de até 90% nas emissões de CO2 na atmosfera.

O protocolo foi assinado durante a 53ª Assembleia do Consórcio Intermunicipal para Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos. O prefeito Rafael Greca esteve presente e falou sobre a importância de iniciativas voltadas para a sustentabilidade e redução da poluição ambiental.

Durante o evento o Instituto Água e Terra (IAT), formalizou um termo de cooperação técnica com a Conresol e a Associação Brasileira de Cimento Portland (AMCP) para viabilizar o tratamento de resíduos sólidos gerados pelos municípios da RMC para o uso do Combustível Sólido de Resíduos em fornos das cimenteiras. Segundo o diretor-presidente do IAT, Everton Souza, o termo de cooperação é mais um importante passo do estado no compromisso com a sustentabilidade.

Serão realizados estudos técnicos, econômicos e ambientais para viabilizar a produção de biometano. A Compagás espera que o produto possa atender tanto os consumidores residenciais quanto os comerciais, além do setor do transporte e indústria.

Reportagem: Vanessa Fontanella