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Taxa de desemprego no Paraná é de 5,4%

O índice atual é o menor em oito anos para os primeiros três meses

 Taxa de desemprego no Paraná é de 5,4%

Foto: Jonathan Campos/ Arquivo AEN

A taxa de desemprego no Paraná caiu 1,4% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2022. O índice paranaense fechou os três primeiros meses do ano em 5,4%, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (18) pelo IBGE.

No ano passado, a taxa neste período era de 6,8%. Em todo o país, o indicador paranaense fica atrás apenas de Rondônia (3,2%), Santa Catarina (3,8%), Mato Grosso (4,5%), Mato Grosso do Sul (4,8%) e igual ao Rio Grande do Sul (5,4%). A média nacional de desemprego no Brasil é de 8,8%.

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Em 2020, antes da pandemia da covid-19, o indicador era de 8%. Segundo o Governo do Estado, o índice atual é o menor em oito anos para os primeiros três meses. A pesquisa divulgada pelo IBGE também apontou que a renda dos trabalhadores em 2023 aumentou em relação ao ano passado, de R$ 2.889,00, no primeiro trimestre de 2022, para R$ 3.064,00 nos primeiros três meses deste ano.

O levantamento indica ainda que o Paraná tem o maior salário mínimo regional do País, com valores que variam de R$ 1.731,02 a R$ 1.999,02. Além disso, um novo teto mínimo na última faixa, no valor de R$ 2.017,02, já foi aprovado pelo Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda (Ceter).

Já em relação ao último trimestre de 2022, houve um aumento de 0,3% na taxa de desemprego. Para o governo estadual, esse crescimento se deve aos desligamentos de empregados temporários contratados no período de fim de ano.

No setor privado, composto por mais de 3 milhões de profissionais, cerca de 2,5 milhões de pessoas trabalham com carteira assinada. Os números tornam o Paraná o quarto estado com maior percentual de trabalhadores com carteira assinada, com 80,4%, atrás apenas de Santa Catarina (88,2%), Rio Grande do Sul (82,2%) e São Paulo (81,1%).

Ainda conforme o levantamento do IBGE, o setor que concentra o maior número de funcionários é o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, com mais de 1 milhão de empregados no primeiro trimestre.

Informações: Leo Coelho

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Jessica de Holanda

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