ParanáGeral

Pernambucano foi autor intelectual dos ataques em Cambé

Intenção inicial era usar explosivos para o atentado

 Pernambucano foi autor intelectual dos ataques em Cambé

Foto: Silvano Brito/TV Tarobá

A Polícia Civil apresentou nesta quarta-feira (28) o resultado do inquérito sobre o ataque no Colégio Estadual Helena Kolody, em Cambé. Entre as cinco pessoas presas, 3 estavam envolvidas diretamente nos ataques à escola. O atirador de 21 anos que era de Rolândia, outro homem de mesma idade que se envolveu de forma material, teria vendido uma beca que o atirador usou durante o ataque, uma referência ao atentado em Columbine, nos Estados Unidos, e também atuou como influenciador para o atentado.

O homem preso em Pernambuco, que tinha 18 anos, é apontado pela polícia como autor intelectual do crime. Desde dezembro de 2021 ele trocava mensagens com o atirador, segundo o delegado de Cambé, Paulo Henrique Costa.

Segundo as investigações, o atirador estudou no colégio do 2º ao 7 ºano, saiu em 2014 com 12 anos. Ele alegou que sofria bullying de alunos maiores e passou a arquitetar o ataque contra alunos dessa idade, quando conheceu o mentor do atentado, que pretendia realizar também um ataque em Pernambuco. De acordo com o delegado, ambos criaram grupos onde reuniam pessoas com intenções semelhantes, a maior parte destas conversas aconteceram pela plataforma Discord. Quem realizava atrocidades ganhava status dentro destes grupos e recebia dinheiro de outros participantes.

Veja mais:

A polícia disse ainda que a intenção inicial era fazer o atentado por meio de uma bomba caseira. O atirador chegou a produzir uma bomba pequena, mas desistiu porque seria muito caro e complexo.


Além disso, também havia a intenção de realizar o ataque durante a data que marca o atentado de Columbine, mas havia muitos policiais nas escolas neste dia. Foi utilizada então a arma de fogo e havia 60 munições, mas a arma travou e apenas foram disparadas 16 balas. Os outros dois presos foram responsáveis pela venda de arma e munições em abril, mas não tinham ciência do ataque.

O vendedor de uma machadinha para o autor dos disparos, outra referência ao ataque americano, também foi ouvido, como testemunha. Um adolescente de 13 anos que teria se encontrado com o atirador dias antes da realização do atentado, também foi apreendido no início da investigação, ouvido e liberado.

Reportagem: Amanda Yargas com colaboração Silvano Brito/ TV Tarobá

Avatar

Izabella Machado

Grupo cobrava propina para agilizar serviços públicos no Paraná

Grupo cobrava propina para agilizar serviços públicos no Paraná

Servidores públicos municipais cobravam Pix para 'furar a fila' em serviços de poda e remoção

Operação nacional contra pirataria cumpre mandados no PR

Operação nacional contra pirataria cumpre mandados no PR

Policiais cumpriram ordens judiciais em Curitiba, Campo Largo, Pinhais e Assis Chateaubriand