Paraná decreta emergência zoossanitária no combate à gripe aviária
A medida é uma questão protetiva ao setor da avicultura paranaense
O governo do Paraná decretou estado de emergência zoossanitária por 180 dias, a partir desta terça-feira (25). A medida é uma orientação do Ministério da Agricultura e Pecuária para agilizar o atendimento nos casos notificados de suspeita de gripe aviária de alta patogenicidade, a H5N1.
Até agora o Paraná detectou sete casos da doença apenas em aves silvestres migratórias. De acordo com o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o decreto de emergência é uma forma de proteção para a avicultura paranaense.
Segundo a Adapar, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, todos os focos já foram declarados encerrados pelo Ministério da Agricultura. Desde a primeira notificação no Paraná, em 21 de junho, a Adapar já fez quase 800 fiscalizações no Litoral, onde foram registrados os sete focos da doença.
Cerca de 20 mil aves de subsistência foram examinadas clinicamente e consideradas saudáveis. De acordo com a Adapar, na região não há nenhuma granja com produção comercial ou para reprodução. Até agora, Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul e Tocantins também já adotaram decretos parecidos.
Reportagem: Francine Lopes