O Paraná reduziu em mais de 15% a mortalidade de pessoas com até 69 anos por doenças cardiovasculares.

A Secretaria da Saúde (Sesa) apresentou nesta terça-feira, 5, em audiência pública na Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, um balanço da gestão referente aos últimos quatro meses de 2023.

De acordo com a Sesa, o valor esperado era de mais de 69 mortes por 100 mil habitantes, mas o Estado encerrou o ano com cerca de 58 mortes por 100 mil habitantes. Com um investimento total de quase R$ 6 bilhões, os recursos foram repassados para hospitais, prefeituras e unidades próprias para realização de procedimentos hospitalares, cirurgias eletivas, ampliação da estratégia de regionalização dos serviços de saúde, capacitação e fortalecimento da Atenção Primária.

As cirurgias eletivas também foram destaque da avaliação de procedimentos referentes à produção hospitalar e ambulatorial. Entre janeiro e dezembro do ano passado, foram destinados mais de R$ 500 milhões para cerca de 265 mil procedimentos. Além da redução da fila de espera, o diretor-geral da Sesa, Cesar Neves, destaca outra ação na Saúde paranaense.

Quanto ao serviço de urgência e emergência, a Sesa afirma que 100% do estado foi coberto pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Só o serviço aeromédico registrou 1.320 atendimentos às vítimas de traumas e emergência clínica que precisaram de UTI.

As bases aéreas que mais operaram foram Maringá (252), Londrina (249) e Curitiba (213). Ainda de acordo com o relatório, o programa Remédio em Casa, iniciativa que permite a distribuição de medicamentos de graça para pessoas que sofrem de doenças crônicas, alcançou o número de 19.900 usuários.

Reportagem: Francine Lopes