Doulas atuam na humanização dos partos na maternidade da UEPG
As profissionais podem tornar o parto mais seguro e claro para as mães
O Maio Furta-Cor foi mês escolhido para sensibilizar a população sobre saúde mental materna. Um dos momentos críticos para esta atenção é justamente a hora do parto.
O Hospital Universitário Materno-Infantil da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Humai-UEPG) tem uma parceria com doulas que atuam no cuidado às mães.
Karine Alves é uma dessas parteiras. É neste período que a mulher está mais exposta a violência obstétrica, segundo a profissional.
No Brasil, 45% das mulheres afirmam já ter sofrido alguma violência, verbal ou física, na hora do parto, de acordo com uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz. A doula pode tornar o processo mais claro para a mãe, como relata a coordenadora da maternidade, Regiane Hoeldtke.
Baseado na medicina popular, as parteiras são um pilar essencial para trazer o cuidado e saúde aos cantos mais remotos do país, como algumas comunidades indígenas. Mas também podem promover um trabalho social para mães que não tem como custear essa atenção.
É o caso da gestante Luana Aparecida, graduanda de serviço social na UEPG. A jovem procurou o serviço com receio pela segurança própria e do filho.
O hospital também promove uma roda de conversa mensal para as gestantes. A atividade é gratuita. Para participar, é só entrar em contato pelo Whatsapp (42) 99100 6898.
Reportagem: Paula Bulka Durães, sob supervisão de Francine Lopes